domingo, 18 de agosto de 2013

o que é GRIT?





O que é o GRIT? Bem de acordo a publicidade “é o treino de 30 minutos mais intenso que o seu corpo irá experimentar”. Eu já experimentei 2 versões diferentes e posso garantir que além do treino ser intenso as dores que o procedem, no dia seguinte, também o são.
O GRIT desdobra-se em três tipos de aulas diferentes. Poderá ser GRIT PLYO, GRIT STRENGHT ou GRIT CARDIO, cada versão visando um treino diferente.

Comigo foi assim, a semana passada entrei para aula de GRIT, completamente na descontra. A aula que iria experimentar chamava-se GRIT PLYO. Esta versão do GRIT consiste em realizar exercícios pliométricos, utilizando um step para aumentar a potência, a velocidade e a força das pernas. Este tipo de treino promete transformar até 40% mais de fibra muscular, dando forma a um corpo “poderoso, ágil e atlético”. Admitam, são promessas aliciantes! Além de prometer o corpo com que sonhamos também aumenta a resistência muscular deixando-nos melhor preparados para outras atividades desportivas..

O que eu senti. O meu corpo está muito habituado a treinar. Faço diversas modalidades de aulas de grupo e ainda corro, armada em maluca, pelas ruas de Setúbal. Achei o treino intenso, sem dúvida, quase sem intervalos entre a mudança de exercícios. Cada conjunto de exercícios leva-nos sempre a nosso limite aumentando bastante a frequência cardíaca. Após cada série de exercícios apetecia mesmo descansar mas após um golinho na água, toca de voltar ao treino. Gostei muito, achei exigente e excelente para quem tem pouco tempo para treinar mas GOSTA DE TREINAR. No dia seguinte, doíam-me tanto os músculos abdominais que mal conseguia rir.





Esta semana fui experimentar outra variedade de GRIT, desta feita o GRIT STRENGTH. Antes da aula começar, artilhámo-nos com barras, pesos e step (material de que necessitaríamos no decorrer da aula). Posso dizer-vos que o aquecimento me deixou logo com o coração a querer-me sair pela garganta e, ainda a arquejar, enfrentei o treino mais difícil da minha vida.


O uso das barras (que eu armada em esperta carreguei com as cargas que costumo usar no pump) serve para realizar vários exercícios que, como já disse antes, são repetidos até levar os grupos musculares que estão a ser trabalhados ao extremo. Com um treino destes é impossível não ganhar força muscular, é impossível não tonificar o corpo de forma a promover a redução da gordura ao desenvolver a massa muscular magra. Assim que largámos as barras atacámos o step com uma raiva determinada! Pular para cima dele logo a seguir aos burpees em sequências de: burpee, salta para o step, salta para o chão, salta para o step; burpee, salta…. Por fim terminámos com exercícios para os abdominais daqueles “só espero que isto acabe rápido”.

O que senti após o treino? Nada de especial! Recuperei rapidamente a respiração e lancei-me numa caminhada de 5 km. Até fui fazer body pump no final de tarde desse mesmo dia. No dia seguinte… ai, o dia seguinte! Cada degrau que descia nas escadas do meu prédio era acompanhado por num “ai” de tanto que me doíam os glúteos. Rir? Nem pensar! A dor nos músculos abdominais era de tal forma lancinante que até pareciam doer-me os ossos das costelas. Os braços e músculos das costas… enfim, palavras para quê? Fui à praia no dia seguinte ao GRIT STREGTH e, de tanto me arrastar na toalha em tentativas infrutíferas de mudar de posição, fiquei tão coberta de areia que facilmente poderia ser confundida com uma duna.


 Faltam-me experimentar o GRIT CARDIO, o treino que mais maximiza a queima de gorduras não só durante o treino como nas horas que o procedem. Sexta-feira lá estarei para experimentar e contar-vos a minha experiência.




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