quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Acerca das desilusões


Por vezes passamos por momentos extremamente difíceis nas nossas vidas. Foi o que aconteceu comigo nos últimos muitos meses. Como se já não bastasse a crise económica do nosso país que é mesmo chata e me tem tirado bastante qualidade de vida, passei por uma terrível crise existencial em que coloquei em causa o meu próprio valor, lesionei os meus dois joelhinhos o que me impede de fazer exercício físico que, como sabem eu ADORO (lá foi o meu escape de final de dia), e terminei de forma bastante sofrida uma relação.

O final de uma relação é sempre um momento difícil, estivesse a ser ou não positiva. Mas não há nada como, numa altura dessas, levar com mais uma ou duas desilusões daquelas que magoam bastante. É que se as promoções “leve 3 pelo preço de 1” nos supermercados são fantásticas, na vida pessoal 3 desilusões quando já se tem 1 pode ser devastador.

Aqui a Ana do Mundo dos Sonhos (que ultimamente anda muito terra a terra) aguentou o embate alternando os momentos em que está bem com outros de melancolia. No entanto, uma outra Ana que me é muito querida, uma daquelas amigas com quem não preciso de estar muitas vezes para saber que “está sempre lá”, teve a paciência de me aturar no passado sábado até às 6 da manhã (talvez a malandra quisesse ver o sol nascer comigo, hmmm…) e alertou-me para o fato de o verdadeiro embate das desilusões não expressadas vir mais tarde podendo chegar a ter consequências físicas.

Pois é, as grandes desilusões podem deitar-nos muito abaixo, talvez mais do que temos coragem para admitir para nós mesmos. Eu sei que chorei muito pouco ou quase nada estas desilusões inesperadas e talvez devesse… quando precisar, Ana, conto contigo e com mais … uma, duas… bem com realmente poucas pessoas que se mantêm a meu lado há imensos anos. Obrigada a todas *

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Acerca das decisões (difíceis)


Dedico este post a uma amiga muito especial na esperança de a levar a ouvir o seu coração. É que hoje pareceu-me ouvi-lo ;)

Tomar decisões é difícil, implica responsabilidade, atitude. Acarretar com o peso de uma decisão é uma GRANDE responsabilidade.

No entanto, existem situações que até mesmo os mais aptos a lidar com decisões difíceis se sentem retraídos. Enquanto que no trabalho convém que sejamos pró-ativos e tomemos decisões com a maior rapidez, no que respeita à nossa vida pessoal, muitas vezes, há que fazer “pausa” e pensar bem. No que respeita a relações entre pessoas é essencial pensar e repensar. Pesar bem o que sentimos por essa pessoa, se a relação que temos com ela nos faz ou não felizes, se nos realiza, se queremos mantê-la ou terminá-la de vez. Além de pensar muito bem também temos que dar ouvidos ao nosso coração (não esquecer). Não se termina uma relação analisando-a como se fosse uma folha de excel.

Vejo em meu redor que existe muito a ideia de que se rompe uma relação agora mas se nos arrependermos daqui a uns dias podemos retomá-la. Certos casais separam-se e o que as pessoas perguntam, ao saberem, é “mas foi de vez?” Então, mas separam-se a brincar? Brinca-se com os sentimentos das pessoas. Claro que se separaram, caso tenham pensado bem como deveriam ter feito, de vez. Não quero dizer que não há lugar para arrependimentos nesta vida ou para segundas oportunidades. Parece-me é que as pessoas andam a brincar com coisas muito sérias. A responsabilidade de terminar uma relação, seja amorosa seja de amizade, acarreta sofrimento e nunca deve ser tomada de ânimo leve, não pode ser tomada por outrem nem mesmo pelos nossos familiares, é algo que tem de vir de dentro de nós. Pode levar meses a ser tomada mas, ao menos, podemos ter a consciência de que ponderamos bem os prós e os contras e que tivemos a melhor consideração pela pessoa em causa. E, quem sabe, após ponderarmos bem descobrimos que só temos razões para dar graças pelo que temos?


Caso contrário, a tomada da decisão pode não trazer felicidade o que não implica que não seja a correta. Mas quem disse que a vida é apenas feita de momentos felizes?

Uma coisa é certa, para o bem ou para o mal, a vida já não será a mesma pois a relação foi posta em causa. A partir deste momento há que lutar com mais força pelo que se quer.


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

a ultrapassar o rigor do inverno...


Sei que tudo na vida deve ser apreciado mas não costumo apreciar em nada o inverno e este, particularmente, tem sido demasiado rigoroso para mim. Muito frio, muito chuvoso, muito triste e deprimente. Há muito tempo que não me lembrava de me sentir tão sem forças! Mas, enfim, há que lutar contra este estado de espirito. Afinal, os dias de sol aproximam-se!

domingo, 9 de fevereiro de 2014

de regresso


Apesar de ser um dia muito chuvoso, estou de volta!


Estou cheia de vontade de voltar a escrever e na minha cabecinha já começam a pulular algumas ideias.